(Des)Ordem
Por cada vez que começo a acreditar que, afinal, Portugal até não está assim tão mal, que em certas áreas estamos ao nível de países desenvolvidos como a Suiça e que, noutras (poucas), estamos mesmo melhor, acontece alguma coisa me belisca e acorda para a triste realidade.
Segundo o que acabei de ver no site da Ordem dos Arquitectos-SRS a segunda Época de Admissão à Ordem foi, depois de um primeiro adiamento, novamente adiada, transitando a época de inscrição de 18 a 29 de Setembro para 9 a 20 de Outubro.
Em função da data de inscrição de Setembro, organizei todo o meu trabalho e todos os meus assuntos pessoais, quer em Genève, quer em Portugal, incluindo a reserva da viagem.
Ora, se isto não é uma verdadeira fantochada, não sei o que lhe chamar, andam a brincar às profissões e com a diversão lixam a vida a quem tem mais que fazer. È de uma tremenda irresponsabilidade e de uma inadmissível falta de consciência de que quando se toma uma decisão destas se está a mexer com a vida de largas centenas ou mesmo milhares de pessoas, é ridículo, e terceiro mundista.
É muito triste porque são estas coisas, entre muitas outras parecidas ou mais graves, que me vão afastando do país que tenho como minha casa e me vai fazendo considerar cada vez mais se vale a pena voltar para um sítio onde tal é possível, até mesmo porque, como e onde estou, não preciso de tretas de Ordem para nada!!
Segundo o que acabei de ver no site da Ordem dos Arquitectos-SRS a segunda Época de Admissão à Ordem foi, depois de um primeiro adiamento, novamente adiada, transitando a época de inscrição de 18 a 29 de Setembro para 9 a 20 de Outubro.
Em função da data de inscrição de Setembro, organizei todo o meu trabalho e todos os meus assuntos pessoais, quer em Genève, quer em Portugal, incluindo a reserva da viagem.
Ora, se isto não é uma verdadeira fantochada, não sei o que lhe chamar, andam a brincar às profissões e com a diversão lixam a vida a quem tem mais que fazer. È de uma tremenda irresponsabilidade e de uma inadmissível falta de consciência de que quando se toma uma decisão destas se está a mexer com a vida de largas centenas ou mesmo milhares de pessoas, é ridículo, e terceiro mundista.
É muito triste porque são estas coisas, entre muitas outras parecidas ou mais graves, que me vão afastando do país que tenho como minha casa e me vai fazendo considerar cada vez mais se vale a pena voltar para um sítio onde tal é possível, até mesmo porque, como e onde estou, não preciso de tretas de Ordem para nada!!
1 Comments:
Não é fugindo de Portugal que se muda o país. Há que ter a coragem e a convicção de que, com a nossa geração, podemos ser melhores.
Mas, como dizia o outro: "Quanto menos arquitectos em Portugal melhor para mim."
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