17.9.06

Com os olhos rasos de água...



Praia, 15 de Setembro, 2006

Por vezes não sei o que pensar!

Não tenho dúvidas de quem são os meus amigos e que tipo de relação tenho com cada um. Mas custa-me ter de os partilhar, com outras pessoas (muitas vezes mais importantes que eu) ou até com eles próprios, nos seus momentos de introspecção. Sou ciumento e, com resignação, lá vou deixando o espaço de cada um da cada qual.

Em outros momentos sinto que os perco! A todos, quando parto... Um-a-um, quando os vejo ir... Maior é a sensação quando os tenho ao pé de mim e não os sinto... porque não dá jeito, há outros compromissos... sei lá! Não quero culpar ninguém (se culpas houverem) sei que todos seguimos as nossas opções e caminhos, que cada um tem lutado como pode para entrar numa vida de avanços e recuos, altos e baixos... Mas, mesmo assim, sinto a falta de todos!

Os tempos não são fáceis, pelo menos para mim, e é sempre aos amigos que recorremos primeiro... quando eles podem ouvir. É bem verdade que a distância não ajuda nada, mas, por vezes, a angústia de me sentir só pesa demais!

É muito bom ouvir (ou ler) uma palavra de apoio ou amizade, mesmo que venha sob a forma de um simples olá, de um pedido de ajuda ou de um e-mail para deitar fora. É bom saber que não me esquecem e, por qualquer motivo, mantenho um lugar cativo em tantos lugares ao mesmo tempo! Mesmo assim, é impossível deixar de ficar triste! É como acordar e saber-se, de repente, no fim-do-mundo... longe de quem adoro!

No fundo, só queria mesmo retribuir o beijo (que ainda não chegou!) mas pesa-me a sensação do abando a que me presto... e perco as forças para sorrir! A saudade é lenta, corrói, confunde-nos os olhos e os sentimentos! É um sentimento que só tem sentido na perspectiva do reencontro... e é nisso que penso enquanto escrevo!

Beijo, linda...!

1 Comments:

Blogger João said...

Já te conheço há uns dias... ;)

6:43 da tarde  

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